Arte como Conhecimento
franz manata
HISTÓRIA DA ARTE, ARTE MODERNA, ARTE CONTEMPORÂNEA
MATRÍCULA
MATRÍCULA PARA BOLSISTAS
DINÂMICA
Aula expositiva em videoconferência
Compartilhamento de referências semanais com debates coletivos em aula
PÚBLICO
Indicado para pessoas interessadas em conhecer e/ou pesquisar o tema
Não exige conhecimentos prévios
QUANDO
03 de março a 24 de novembro
Quartas, de 11h às 13h
VALOR
R$ 3.420,00 ou 9x de R$ 380,00
RECURSOS NECESSÁRIOS
Acesso à internet
Computador ou celular com câmera
MATRÍCULA
MATRÍCULA PARA BOLSISTAS



SOBRE
Apoiado em um vasto conjunto de imagens, o curso apresenta como a arte se constituiu enquanto um campo do conhecimento. Abordaremos, num panorama que vai da Pré-história aos dias atuais, as principais questões estéticas, movimentos artísticos, artistas e obras, contextualizados em sua história social, econômica, científica e filosófica.
CONTEÚDO
O curso está dividido em três módulos, independentes e complementares. É possível ingressar no curso em qualquer módulo.
MÓDULO I - O berço das civilizações [MAR - ABR]
Nosso percurso começa há 70 mil anos, na Revolução cognitiva. Serão abordados os vários significados de pré-história, apresentando o realismo do paleolítico e a abstração do neolítico; momento em que ocorre a primeira mudança estilística.
Passaremos pelo Egito e a Mesopotâmia, apresentando sua importância histórica na construção das três "ordens imaginadas" (religião, política e economia) e suas contribuições nos campos da arte, arquitetura, cultura e literatura.
Chegaremos na Grécia e Roma, abordando como esses povos começaram a contestar antigas verdades e, a partir do Helenismo, iniciam uma aventura filosófica que vai construir a base da cosmogonia do capitalismo.
MÓDULO II - Das trevas à razão [MAI - JUL]
Geralmente nos referimos a Idade Média como "idade das trevas", tal fato nos faz negligenciar e esconder grandes contribuições no campo da arte.
O percurso aborda a alta e baixa Idade Média apresentando a influência da igreja católica, e as contribuições dos Impérios: Bizantino de Justiniano, Islâmico de Maomé e Carolígeo de Carlos Magno.
A transição para a Renascença e a arte enquanto razão humana. O humanismo e o antropocentrismo. O nascimento da estética, do belo, do artista burguês, das academias, da crítica de arte, da noção de belas artes, do sistema de arte e de mercado.
MÓDULO III - O fazer moderno, o contemporâneo e o atual [AGO - NOV]
Este módulo inicia-se com a crise da representação e a busca do novo, passa pelos salões, os Impressionistas, e chega às quatro grandes respostas do fazer moderno: as vertentes, expressiva, construtiva, simbólica e conceitual.
O fazer contemporâneo apresenta as principais questões colocadas a partir da segunda metade do século XX. Aborda o momento que o artista se torna um “comentarista” do mundo através da produção de imagens.
O fazer atual aborda as novas formas de articulação artística, os coletivos, os ativistas e a estética relacional, apresentando particularidades, desafios, artistas e obras.
REFERÊNCIAS
ARGAN, Giulio. A História da arte. In: História da arte como História da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte. Lisboa: Estampa, 1988.
BASBAUM, Ricardo (org.). Arte Contemporânea Brasileira: Texturas, Dicções, Ficções, Estratégias. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001
CALABRESE, Omar. A linguagem da Arte. Rio de Janeiro: Globo, 2002
CANEVACCI, Massimo. Antropologia da comunicação visual. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
CANCLINI, Néstor Garcia. A socialização da Arte. São Paulo: Cultrix, 1984
COCCHIARALE, Fernando & GEIGER, Anna Bella. Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos cinquenta. 2. ed. Rio de Janeiro: Funarte, 2004.
FERREIRA, Glória (Org.). Crítica de arte no Brasil: temáticas contemporâneas. Rio de Janeiro: Funarte, 2006
DIDI-HUBERMAN, Georges. A História da arte no limite de sua simples prática. In: Diante da imagem: que tão colocada aos fins de uma história da arte São Paulo: Ed. 34, 2013.
DUARTE, Paulo Sérgio. Arte brasileira contemporânea: um prelúdio. 1a Edição: Editora Silvia Roesler Edições de arte, 2008.
PANOFSKY, Erwin. A história da arte como uma disciplina humanística. In: Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1979.
RECHT, Roland. A escrita da história da arte diante dos modernos: observações a partir de Riegl, Wölfflin, Warburg e Panofsky. In: Arte & Ensaios, Revista do Programa de - traduação em Artes Visuais, EBA/UFRJ, Rio de Janeiro, ano XXII, n. 30, dez. 2015.
GONZAGA DUQUE. A Arte Brasileira. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1995. [Primeira edição: 1888]
PEREIRA, Sonia Gomes. A Academia de Belas Artes e a historiografia da arte no Brasil. In:
CAVALCANTI, Ana; MALTA, Marize; PEREIRA, Sonia G. (orgs.). Coleções de arte: formação, exibição e ensino. Rio de Janeiro: Rio Books/Faperj, 2015.
ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BRETT, Guy. Brasil Experimental-arte/vida, proposições e paradoxos. Rio de janeiro: Contra Capa, 2005.
DE DUVE, Thierry. O que fazer da vanguarda? In: Arte & Ensaios, Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais - EBA / UFRJ, Rio de Janeiro, n. 20, jul. 2010. Disponível em http://www.ppgav.eba.ufrj.br/w p-content/uploads/2012/01/ae20 _Thierry_Duve.pdf
FERREIRA, Glória; COTRIM, Cecília (orgs.). Escritos de Artistas – Anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
CHARTIER, Roger. Introdução; História intelectual e história das mentalidades. In: A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janerio: Bertrand Brasil, 2007.
ZANINI, Walter. História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983. 2. v.